Por Tessa Grybowski Luz*
Sou mãe de um filho único, o Arthur, que teve acesso a um mundo de oportunidades desde que nasceu, não tinha que trabalhar enquanto estudava, só cursou boas escolas e que, por meio de nossa rede de relacionamentos, conseguiu estágios interessantes. Quando ele estava no penúltimo ano do Ensino Médio, em 2018, senti que deveria fazer alguma coisa por jovens que não tinham os mesmos privilégios que ele.
Decidi, então, buscar alguma instituição cujo objetivo fosse apoiar esses jovens e que, por meio dela, eu pudesse ajudá-los com meus conhecimentos em sua preparação para o mercado do trabalho, fosse por meio do emprego formal ou pela via do empreendedorismo. E a proposta da JA Rio de Janeiro é exatamente essa, com um portfólio único, uma metodologia aplicada e validada ao redor do mundo, materiais feitos com perfeição e um cuidado didático exemplar!
Assim, comecei a atuar em sala de aula aplicando o programa Miniempresa, pelo qual sou apaixonada. No início foi um choque. Mas com carinho, alguns chocolates BIS como incentivo, compartilhamento de saberes e mostrando uma perspectiva de virada no jogo da vida deles, nós, pessoas voluntárias, conseguimos inspirar e preparar esses jovens, de forma que tenham sucesso e consigam sonhar e realizar. É como eu sempre digo: basta ajudar a transformar a vida de UMA pessoa para que já tenha valido a pena voluntariar.
Infelizmente, a realidade do Brasil ainda é muito triste. Veja os dados abaixo, publicados em março deste ano em um artigo de Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil:
- A frequência escolar de jovens de 15 a 17 anos ficou em 91,9% em 2023, abaixo dos 92,2% de 2022. Essa foi a primeira queda desde 2016. O percentual desses jovens no Ensino Médio, etapa escolar adequada para esta faixa etária, despenca para 75%, também abaixo do índice de 2022 (75,2%).
- No grupo etário de 14 a 29 anos, 9 milhões não completaram o Ensino Médio, seja por terem abandonado a escola antes do término desta etapa ou por nunca a terem frequentado.
- Entre os principais motivos para abandono da escola antes da conclusão do Ensino Médio, destacavam-se, entre os homens: necessidade de trabalhar (53,4%) e não ter interesse de estudar (25,5%). Para as mulheres, os principais motivos são a necessidade de trabalhar (25,5%), gravidez (23,1%) e não ter interesse em estudar (20,7%).
Mas, afinal, o que cada um de nós está fazendo para mudar essa realidade? Reclamar do Governo ou buscar culpados por tal cenário não vai melhorar nossas vidas nem o nosso país.
Por isso, precisamos aumentar substancialmente o número de alunos e alunas dentro e fora de sala de aula alcançados pelos programas da JA Rio de Janeiro, precisamos de mais pessoas voluntárias, recursos financeiros de empresas e de mais empresários e empresárias que conheçam a nossa causa e apoiem a nossa instituição. Precisamos do seu ENGAJAMENTO. Sim, VOCÊ pode fazer uma grande diferença!
Minha atuação atualmente, além de voluntária, é institucional, como vice-presidente da JA Rio de Janeiro, da qual tenho muito orgulho do nome e da história, que fomenta essa educação empreendedora e transformadora – por meio da rede global Junior Achievement (JA) Worldwide – há mais de 100 anos e que está concorrendo ao Prêmio Nobel da Paz pelo terceiro ano consecutivo.
Por isso, faço esse convite, clique aqui e venha fazer parte com a gente. Bora mudar a vida de um jovem? E multiplicar essa transformação por mil ou milhão? Topa?
* Tessa Grybowski Luz é consultora em melhorias de gestão para empresas. Engenheira de Produção pela UFRJ, com MBA Executivo pela COPPEAD. Foi executiva do Banco Nacional/Unibanco, na área de Varejo, e diretora do IBMEC, onde implantou as Faculdades e múltiplos MBAs. Foi sócia-diretora da FSB Comunicações e Diretora de Comunicação Corporativa do Grupo EBX. Foi também sócia fundadora da consultoria Comatrix. Desde 2015, tem sua própria consultoria, voltada para o desenvolvimento de negócios, em especial, escritórios jurídicos.